Eu era, fui, uma pequena sonhadora, nova de mais, cega de mais! Tu chegaste e apoderaste-te do meu pequeno cristal de inocência e tiraste-me o que de mais puro tinha!
Ai a minha inocência, que me abria as asas e fazia-me voar, conhecer imaginar! Preferia ser assim inocente e cega a ver o que vejo, a conhecer o que conheço, a viver onde vivo.
Onde antes vivia uma menina agora tomou lugar a um retracto em pedaços espelho de um bicho sem nome e sem alma!
Arrancaste-me as asas e fizeste-me cair nesta terra e ferraste-me com ferro em brasa todos os pecados desumanos que os humanos têm cá! Abriste-me e fizeste do meu pequeno cristal de inocência, a mutação para toda a indecência! E agora todo o teu veneno corre nas minhas artérias e é o maligno que faz bater o meu coração. E eu, ao recordar-me recaio sobre o tapete de sangue ao qual esvaziei as minhas veias, e fecho os olhos para não me encarar neste momento. Pior que ser assim, é ver-me assim! Não me reconheço, quase não me reconheço, já passou tanto tempo, até do meu nome às vazes me esqueço.
Não sei se estou viva se morta! Não consigo perceber, mas sim acho que já estou no inferno, e o meu corpo não aguenta tanto fervor, tanto arrastão, tanta chaga. Acho que ainda procura a inocência que foi tão brutalmente arrancada e jogada fora. E o sangue fervilha tanto ao pensar que fui diferente mas o coração pára e não aceita querer ser o que fui!
Não sei se estou viva se morta, mas queria a inocência que o maligno do meu reflexo avarento quis deitar fora para tentar ser o que não poderia ser! Agora sou comandada por outro e só o maligno saberá quando deixar o meu coração morrer para a minha inocência renascer!
Antes, oh o antes!
Gostei tanto, mas tanto pah (:
ResponderEliminarBeijo grande e continua!
a puta d droga é fodida;)
ResponderEliminareu tenho k a tomar p conseguir ler-te