
Porque não. Porque não virar as costas só por um bocadinho e desprezar o que subsiste em meu redor.
Por vezes é tão difícil conseguir levar a vida às costas, mas mesmo assim levasse. Toda a gente o faz, e raramente se queixam. Somos tão submissos a nós próprios que nem nos damos conta da quantidade de opressão que persiste na caminhada que nos é impingida à nascença.
Ninguém escolhe nascer, mas escolhemos germinar e tornarmo-nos nestes seres tão iguais, tão fotocopiados, tão sem alma!
Andamos a ver andar todos os outros e vemos para os conseguir seguir! No entanto temos mente disso mas não fazemos nada. Todos se queixam, eu queixo, mas não faço nada! E haverá alguma coisa para fazer?
Eu viro as costas, mas no entanto acabo sempre por me virar, e seguir pelo caminho que nos mandam seguir. Porquê? Não sei, se calhar para não ficar de parte mas por parte quem parte é que faz bem, mesmo sendo uma acção não intencionada. (como um apogeu) Descartamo-nos do corpo, e da mente, e ficamos a viver no ponto mais alto de nós mesmo, sem mais nada, pois não há mais nada que nos domine ou destrua.
"Eu viro as costas, mas no entanto acabo sempre por me vir..."
ResponderEliminarTu põe-me uma bolinha vermelha no canto deste blog... Isto tá o degredo, jasuuuuuuuuuuuuus,´devia-se chamar "conspurcação e ponto final"
:P
Porra que texto! Muito bom, mas mesmo muito bom.
ResponderEliminarAcho que tens uma escrita e uma maneira de pensar muito boa. Continua!
Parabens.
muito bom mesmo :)
ResponderEliminarparabens e continua!