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Ou ficar baloiçar.
‘Se durante o processo de construção o autor vos remeter para uma estrutura quase demente, é porque foi usado mais por demais coração, no linear do obstinadamente’
A pobreza encheu meu corpo...
Como um pedinte ando a vaguear pelas ruas desertas, escuras, geladas...
A luz inebriante aquece por um pouco este coração descalço e calejado!
As pegadas são longas e o fim do caminho é cada vez mais fátuo.
A chuva lava-me o corpo, mas faz ferver minha alma, que escurece mais a cada bater de gota tão pura.
Estou só, para onde olhe só o vazio me rodeia, as casas as paisagem no horizonte o céu azul pintado por nuvens brancas caíram à muito. Restam as recordações de um tempo que com o passar do tempo nem sei se são reais ou imaginação sedenta.
O ar à minha volta parece uma prisão sem grades, cadeado ou chaves, só betão que a cada lamento parece comprimir.
A dor, é o resumo desta realidade onde eu caí, e essa não decaia, só embala esta tão estéril solidão.
A solidão anseia que tudo o que me é saudade volte por instantes e pregue todo o cenário como estava antes. Essa saudade que agora me fere como pregos na parede e abre buracos sem conta em meu chagado corpo.
Triste o elevar desta tristeza que não consegue fazer feliz só por um momento este olhar carente que sente pela tua perda e pela perda de tudo que em mim era felicidade.
E é só por esta felicidade que afronto este caminho, esteja minha alma rota, o meu corpo surrento, meu coração estripado, não paro!
Vou ao alcance dessa felicidade, pisando os espinhos que encontrar rasgando os cominhos por onde tropeçar, até que luz em mim se ilumine, e nela encontre a certeza que por mais suja e imunda que esteja, por mais pobre e rasgada aparente, cheguei onde finalmente queria ter adormecido, e ao adormecer perceber, que tudo não passou de um pesadelo!
Arrancaram-me o coração.
Tropeçou entre pés sujos e vulgares,
Entre mãos gélidas e traiçoeiras
De um lado para o outro…
Até que alguém, alguém o olhou!
Traçou-lhe novas linhas,
Ornamentou novas cores
E apagou cada estigma nele visível!
E alimentou-o com um pouco de amor pela noite.
Alguém pegou nele e emoldurou-o!
Pregou-o na parede e o deixou visível a olhos nus!
E lá estava ele a bater vivaz como se tivesse um corpo.
Mais tarde cada olhar que nele raspou
Viu-o como um quadro perfeito, pregado numa parede banal.
Cujo um regular humano, sem alguma noção de arte
Lhe olhou, o ajustou e o centrou num quadro perfeito.
E hoje o meu coração bate!
Bate entre olhos, bate entre palavras,
Entre paredes, fumos, devaneios, rumos,
Histórias emoções e confissões
Mas bate …
Porque fizeste dele um coração visível,
Bate em todos os lugares, em qualquer parede,
E não foi preciso ser artista para fazer um coração bater feliz
E deixa-lo transpor a beleza num quadro para mim agora perfeito!
Eu era, fui, uma pequena sonhadora, nova de mais, cega de mais! Tu chegaste e apoderaste-te do meu pequeno cristal de inocência e tiraste-me o que de mais puro tinha!
Ai a minha inocência, que me abria as asas e fazia-me voar, conhecer imaginar! Preferia ser assim inocente e cega a ver o que vejo, a conhecer o que conheço, a viver onde vivo.
Onde antes vivia uma menina agora tomou lugar a um retracto em pedaços espelho de um bicho sem nome e sem alma!
Arrancaste-me as asas e fizeste-me cair nesta terra e ferraste-me com ferro em brasa todos os pecados desumanos que os humanos têm cá! Abriste-me e fizeste do meu pequeno cristal de inocência, a mutação para toda a indecência! E agora todo o teu veneno corre nas minhas artérias e é o maligno que faz bater o meu coração. E eu, ao recordar-me recaio sobre o tapete de sangue ao qual esvaziei as minhas veias, e fecho os olhos para não me encarar neste momento. Pior que ser assim, é ver-me assim! Não me reconheço, quase não me reconheço, já passou tanto tempo, até do meu nome às vazes me esqueço.
Não sei se estou viva se morta! Não consigo perceber, mas sim acho que já estou no inferno, e o meu corpo não aguenta tanto fervor, tanto arrastão, tanta chaga. Acho que ainda procura a inocência que foi tão brutalmente arrancada e jogada fora. E o sangue fervilha tanto ao pensar que fui diferente mas o coração pára e não aceita querer ser o que fui!
Não sei se estou viva se morta, mas queria a inocência que o maligno do meu reflexo avarento quis deitar fora para tentar ser o que não poderia ser! Agora sou comandada por outro e só o maligno saberá quando deixar o meu coração morrer para a minha inocência renascer!
Antes, oh o antes!
Vens com bocas e pensas que me ofendes como pessoa?
Eu faço música com palavras que nunca destoa.
As minhas notas surgem de dentro e o coração é quem comanda,
E quando escreves até acho que tens uma certa piada
Vontade de rir é o que tu me dás,
Tenho pena de ti e do que não és capaz.
Se aquilo que faço é demasiado bom para a tua cabeça
È melhor não me leres baza daqui, não quero a tua presença!
Se te sentes tão picado(a) com aquilo que faço
Tenta fazer melhor, mas não te armes em palhaço,
O que escrevo ou o que digo vem bem cá de dentro,
Não adopto não plagio nem preciso de talento.
Vens aqui, criticar e mandar bocas a outros!
Comentar as minhas cenas, tentar arranjar assunto.
Se isso é dor de cotovelo é assim que te confronto!
Mas como nem tens tomates vou-te dar um desconto.
É assim que se faz às criancinhas que fazem birra,
E eu dou o desconto, e até vou ser querida.
Dou-te o conselho de ficares quieto(a) bem no teu cantinho
E em vez de criticares vê se aprendes um bocadinho,
Se não admito que me copiem e repugno quem o faz,
Se calhar és tu quem o faz e por isso te achas tão capaz
Capaz de vir aqui, mas já que vieste espero que consigas aprender,
Se não aprendes desta vez, também estimo bem que te vás foder!
Vai deixar o teu cheiro noutro sítio!
.|.
Antes de começar, não queria que vissem isto como aquelas cenas lamechas, que toda a gente faz e tal, mas que não tem importância. Isto até que é sério lol... e eu tinha de o fazer
Bom tinha de começar pelos papás, se não fossem eles a trabalhar arduamente na minha criação xD eu não estava aqui! São das pessoas que mais amo, eles sabem disso, mesmo quando refilam comigo ou não compreendem as minhas decisões, eu sei que me amam, e mesmo que eu não diga, eles sabem que são importantes! O meu irmão, a outra parte de mim!! Quando crianças éramos cão e gato e agora unha e carne, as vezes penso que tu (mano) não deverias ter nascido neste mundo… é demasiado fútil pra te perceber!! E queria que percebesses que vales mais do que pensas. Amo-te mais do que a mim mesma, eu sei que é lamechas mas é verdade! Tenho saudades tuas :(
Em seguida os meus avós!! Aos dois que me receberam e criaram. A minha avozinha, a grande mulher da casa, foi ela que me fez pessoa, foi ela que me ensinou o certo e o errado, uma segunda mãe, por vezes primeira, por isso tenho o maior respeito por ela, dar-lhe-ia a alma se fosse necessário pra que ela viva sempre ao meu lado! Em seguida os primoss, os tios sempre unidos e amigos! Obrigada por tudo! Agora vêm aqueles que conseguiram entrar, e mais difícil ficar!!
A minha Flávia… A minha irmã do coração, o meu barco, a minha ancora num porto deserto! Das pessoas mais importantes, queria que soubesses que és e serás para sempre, e para tudo! Será sempre um até já, e nunca um adeus!
Às amigas de infância, Cármen, és umas das que prevalecem e prevalecerás eterna, a menina dos olhos lindos!! Diana, Jenny bota fino… Fred, o meu conhecedor, não é preciso dizer nada sobre ti, tu próprio o adivinhas.
Amigos de escola e de turmas, o João Paulo “nós somos um”, a Dádá, o Leo, Ticha, Fajó, a Nanny, Sílvia, Bata, o meu Gonçalo, Marlene (taua) Lígia, Daniel Mota, Mauro, Miau, Fábio Sá, Aninha,Tó, Couto, Pedro, Puto, Black, Lúcifer, Diogo, Cris, Fred, Marco, Jony (meu grande maluco, irmão!) etc… (se não estiver cá o vosso nome reclamem lol). Os que me acompanharam nas noites e nos dias.
À Alexandra, uma revelação, pensei que fosses diferente, és uma fixe ;)
Ao pessoal de Longa, grande abraço, estão cá dentro!!!
Pessoal de Viseu e Porto, Miguel, João, Gabi …
Colegas de trabalho! Joana sabes que tu és especial! A minha Catarina, que adoro, minha adopção, gosto bué de ti, apesar de ninguém perceber, nós percebemos! Dois em um não é?!? Yaaaah! “Vai comprar pintarolas” xD Carolina, gostei de te conhecer =)
Marta, um dia ainda vais ser amiga intima dos The Prodigy xD
Mia, puta doida, Mara igual! Gostei bué de ter tropeçado em vós!
Ao Carlos Branco um obrigada pela puta da paciência.
Jeremy, um dia vamos ser felizes na Colômbia xD
Igor (curti a tua personalidade, acho que mereces estar neste grupo) da próxima vez vens ter comigo, e vamo-nos embebedar, sou eu que pago!
Aos ex namorados, também um viva pra vós, apesar de serem bué parvos, eu até vos curto looOool… G ;) !!!
Àquelas pessoas que mesmo sem ser em particular, conseguiram fazer-me sorrir! Sabem quem são.
Tiago Mendonça, apesar de tudo, também estás cá dentro! Não me tentes é perceber!
E para finalizar só queria dizer que cada um contribui para a felicidade deste mundo, em particular para a minha! Não se metam na droga, para os que já estão, continuem mas deixem um bocadinho pra mim loOOol, Bebam muito que o corpo precisa de muitos líquidos por isso, arrumem-lhe!! Não vejam os Morangos com Açúcar! E o mais importante, sejam sempre únicos, genuínos como foram até agora e principalmente felizes!!!
E um sincero obrigada por estarem presentes quando à sorrisos, gargalhadas e devaneios, e por partilharem as lágrimas as birras as estupidezes e essas coisas parvas ;)
P.S. Se precisarem de alguma coisa já sabem, comprem =)
Beijiiiiiinho Booooom =D ADORO-VOS, cada um à sua maneira *
| tenho saudades |
Nestes dias tenho vivido num estado muito sóbrio, muito real. Já não sabia ou se calhar nunca soube o que isso é. Não sei como tal decadência se apoderou do meu corpo. Não sei como a deixei perfurar a minha mente, (deixei-a morrer por um tempo).
Acordava para dormir, e dormia porque me doía estar acordada (eram tantas coisas a tentar entrar).
Agora estou aqui, quer dizer, está aqui, este corpo sentado, padecido (não tomo mais nada) … E eu, ou e a, a minha mente a tentar sair de onde eu me/a aprisionei. É decadente! Como é que alguém tem a frieza de fazer mal a alguém, principalmente quando esse alguém é minuciosamente igual a nós, mas por sua vez mais fraco.
Sei lá. Nem sei para quê que agora estou a remoer nisto. Se calhar só agora me fiz falta e não estava lá para mim, ou será mais uma desculpa, para eu acreditar que se calhar até posso fazer falta a alguém para conseguir ter um motivo para estar mais viva do que “morta”. Sei lá. Ou já não sei!
Apenas custa estar tão sóbria. Viver para mim é demasiado real!